A passagem de ano foi tudo menos vulgar, desta vez. Até às 23h45 (mais coisa menos coisa) andei sempre atrás da Carolina porque a ela não lhe interessava estar quieta, sentada, sossegada, sem se colocar no caminho dos empregados de mesa que corriam em direcção à mesa dos foliões esfomeados, ou sem mexer nos pratos onde outros já haviam comido e onde ela ia pescando batatas fritas para deglutir. Batatas essas que, algumas, acabaram no chão, mas mesmo assim serviram-lhe de petisco!!
Enfim, é uma criança!!
Bom, mas com a proximidade da meia-noite, lá fomos para a pista animada pelo papá dançar. Ao meu colo esteve mais de 45 minutos. Dançámos as duas, andámos atrás do "comboio" humano, e ainda houve tempo da Carolina se juntar ao pai no palco e lhe desafinar a melodia, assim que colocou os deditos nas teclas. Perto da uma da manhã decidi fazer um intervalo para bebermos água mas não consegui recomeçar. Tive a infeliz ideia de descalçar os sapatos altos e quando os tentei recolocar já não cabiam... A tarefa foi então adormecê-la ao colo, mas não foi fácil porque o pensamento da Carolina ainda estava na festa, na música e na dança.
Enfim adormeceu.
Voltámos as duas para casa, sozinhas. Na "mantita" (o mesmo que o canto do sofá lá de casa), a pequenita ainda aguardou que eu lhe preparasse o primeiro "leitinho" de 2011. Depois de o beber voltou a adormecer.
E assim foi. Bom. Sem arrelias. Com muito amor.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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